25 de dez. de 2008

Enfim, meu Rio de Janeiro!!!

Cheguei aqui no Rio no dia 23 de dezembro já à noite. O vôo foi super tranqüilo e o atraso não foi muito grande.

Cheguei direto para a casa de "mammy's". Já estava morrendo de saudades. Minha irmã também estava por aqui, o que é muito difícil, porque ela sempre está na casa do namorado! rsrsrsrs

Cheguei, fiquei um tempo por aqui, e, para variar, mesmo não procurando um programinha para sair, tudo aparece! Eu já estava pensando em ir dormir, mas acabei saindo. Primeiro Belmonte, claro! O Bar tradicional daqui de Copa onde eu tomo um chopp definitivamente maravilhoso e como uma empada mais maravilhosa ainda: carne seca ou siri gratinada no forno! Depois rolou uma festinha numa boate chamada "69" em Ipanema. Festa vip! Final de ano sempre rola uns convites assim... O som por lá é muito bom, estilo Capital em Sampa. Só gente bonita!!! Ipanema, claro! rsrsrsrs O espaço é que é pequeno, mas adorei!!! Dancei bastante...

Dormir? Só às 6h da manhã... mas em dezembro, quem precisa mais que isso? rsrsrsrs

E as férias estão só começando...

Mando notícias!
Bjs a todos!
Kell Carneiro

20 de dez. de 2008

Canoagem no Parque das Neblinas!

Oi, Galera!!!

Sexta-feira foi a confraternização do Ecofuturo no Parque das Neblinas, como eu tinha falado. O Parque realmente é demais!!! Aprendi a gostar daquele lugar de um jeito... Lindo!

Bem, chegamos já tarde por lá, umas 11 e quinze. Todo famintos, fomos direto para a mesa que estava preparada para ser um café da manhã. A comida caseira feita lá é uma delícia! Fogão à lenha...

Dali seguimos nossa programação. Uma trilha de um quilômetro e meio aproximadamente em que subiríamos rio acima! No final desta trilha estariam nossos duck's, os botes que usaríamos para descer 2 quilômetros e meio de rio.

Depois de um rápido treinamento, seguimos em duplas nos duck's. O rio não tem corredeira ao longo de todo o seu curso. Há locais que a água é extremamente calma. Canoagem contemplativa da natureza... Maravilhoso!

Éramos 5 duplas mais dois duck's com os instrutores sozinhos. Vivi com o baby (Ney), Mel com Leticia, Alê com Sil, Alexandre com a Chris e eu fui com o Renato que trabalha comigo. Nos demos muito bem! Conseguimos controlar o duck com certa tranqüilidade para iniciantes. As pessoas ficavam girando, girando, porque não conseguiam andar em linha reta. Nós fomos muito bem neste ponto!

Chegando na reta final, paramos em uma pedra para uma nova instrução. Afinal, a partir dali desceríamos 3 quedas d'água consecutivas. Quem quisesse poderia desistir neste ponto. Eu, teimosa que só, quis ir em frente e o Renato me acompanhou.

Já na primeira descida o remo do Renato ficou preso em uma árvore. Como é a pessoa que fica atrás que dá direção ao duck, a gente teve que parar em uma pedra logo embaixo. Eu passei meu remo para ele e peguei outro. Na segunda queda d'água é que tudo começou a dar errado. E como é muito rápido não dá nem para pensar direito!

Quando eu olhei para o lado, já na queda d'água, vi o outro remo do Renato passando do meu lado. Foi então que eu me virei bem rápido para entregar mais um remo para ele. O problema é que ele não estava mais lá, tinha caído!!! Eu estava sozinha no duck em plena queda e ele descendo de costas! Aí não teve mais jeito... O duck ficou muito leve e começou a dar um 360, mas como a cachoeira já estava logo à frente não deu tempo de virar inteiro. Então, eu entrei na queda de lado!

É claro que isso não poderia dar certo!!! Fiz uma força enorme para o duck não virar de cabeça para baixo. Assim, eu ainda poderia me apoiar nele. Consegui! O pior é que a corda que jogaram para salvar o Renato desceu a cachoeira e ficou amarrada nas minhas pernas e cintura. Quanto mais eu tentava tirar, mais a força da água enrroscava a corda no meu corpo.

Aí foi uma luta! Tentei de tudo, mas a formação das pedras nessa cachoeira fazia um roda moinho e me jogava novamente embaixo da queda d'água que estava super forte. Nem o colete salva vidas impedia de afundar... Depois de muito lutar contra a força da água (que estava incrivelmente gelada!!!) eu tive uma falta de ar enorme. Não conseguia mais respirar!!! Só que eu ainda tinha que lutar para não afundar! Foi horrível! O Guilherme, coordenador do parque, teve que pular dentro d'água para me tirar de lá! E eu não sei de onde eu ainda tirei forças para subir no duck, mas sei que acabei conseguindo.

Ainda bem que depois desse sufoco foi só cerveja e batucada! Mas não posso deixar de dizer que iria de novo! Adorei!!! Que lugar lindo!

O problema foi aguentar a dor no corpo que já dura 3 dias!!! Isso é que é falta de condicionamento físico... rsrsrsrs

Bjs a todos!
Kell Carneiro

18 de dez. de 2008

Amanhã é dia de festa!!!

Amanhã é dia de confreternização de final de ano da galera do Ecofuturo, onde eu trabalho. Vamos todos para o Parque das Neblinas que fica na Mogi-Bertioga aqui no interior de São Paulo. É uma reserva ambiental linda de mata atlântica totalmente nativa, recuperada naturalmente. Lá antes era uma área de extração de eucalipto da Suzano que ficou parada durante 23 anos e se recuperou sozinha, sem ajuda do homem...

Hoje são várias atividades disponível de turismo de aventura. Tem mountain bike, canoagem em corredeira, trilha, arborismo... Lá é maravilhoso!!! E amanhã eu vou poder aproveitar tudo isso. Pela primeira vez a lazer no Parque das Neblinas!!! (Sempre vou lá para reuniões de trabalho, o que também não é nada mal! rsrs)

Se você quiser conhecer mais, coloquei algumas informações abaixo e o link para o site! http://www.ecofuturo.org.br/parque-das-neblinas

"O Parque das Neblinas, localizado em Bertioga (SP), é uma Reserva Ecofuturo com 2.800 hectares. Fica ao lado do Parque Estadual da Serra do Mar – em região declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Idealizado para ser um espaço de vivência, a grande missão do Parque das Neblinas é ser uma vitrine de práticas sustentáveis para a regeneração de ecossistemas a partir da aproximação do homem com a natureza, por meio do aprendizado e do lazer.
Conheça as atividades do Parque das Neblinas:
Caminhadas nas trilhas do Parque
Canoagem
Mountain Bike
Vivência no Parque
Expedição Científica
Orquídeas do Parque
Oficinas de meio ambiente
Escolha as atividades de seu interesse e agende sua visita:
parquedasneblinas@ecofuturo.org.br
(11) 4724-0555/4724-0556"

Bjs a todos!!!
Kell Carneiro

16 de dez. de 2008

Este é o projeto em que eu trabalho!!!

Eu trabalho com o Projeto Biblioteca Comunitária Ler é Preciso no Instituto Ecofuturo. É para levar este projeto aos lugares mais distantes do Brasil com baixo IDH e alto índice de exclusão social, pobreza e analfabetismo que eu viajo boa parte do ano. É daqui que saem as experiências e histórias que conto aqui no blog.

Assista o vídeo se quiser conhecer mais. Ele é bem rapidinho e muito legal! Não é um vídeo institucional convecional...
http://www.youtube.com/watch?v=C7fc5eJzQq4

Bjos a todos!
Kell Carneiro

O Final do ano está chegando!!!

Galera, agora é a reta final! Vamos olhar nossas metas do início do ano e fazer um balanço para saber o que conseguimos realizar, quais os desejos que vamos renovar para o próximo ano e, claro, quais são os novos pedidos. Esses sempre existem...

Bem, eu já estou fazendo meu balanço, minha retrospectiva, e acho que já posso dizer que foi positivo, tudo o que eu vivi valeu! Redescobri minha vida, conheci muita gente nova e legal, fiz grandes e fortes amizades, me apaixonei, me desapaixonei, me aproximei de pessoas queridas e deixei para trás mágoas e ressentimentos. Enfim, fui muito feliz! Tudo valeu à pena! Aprendi demais... Estou me sentindo cada dia mais refeita na medida em que o final do ano se aproxima.

A expectativa agora também é grande, porque já estou refazendo minha metas para 2009! Sempre faço isso...

Além de tudo isso, ainda consegui tirar férias!!! Vou ficar quase 20 dias no Rio. Vai ser ótimo! Talvez eu vá para Búzios também... Na verdade estou sem rumo. Vou deixar a vida me levar onde ela quiser. Não existem barreiras para isso...

Agora são os preparativos para o Natal em família, compra de presentes, ajudar mamãe com a ceia... E depois da 1 hora da manhã na noite de 24 de dezembro, depois que a família for embora dormir, ainda vai rolar a ceia com a galera! Meus amigos que eu amo tanto e que não vejo há tempos (alguns não tanto tempo assim...) vão estar todos juntos. Vou poder rever a todos na nossa ceia/noitada de Natal! Vai ser show!!!

E isso é só o começo, porque ainda tem uma super, super, super festa de reveillon no Jockey Club do Rio. Uma das melhores festas!!! Vai ser de arrasar: Monobloco e bateria da Magueira, duas pistas com dj's, jantar, buffet de comida japonesa, bebida liberada a noite toda (inclusive wisky 12 anos) e café da manhã no dia seguinte... Já viu como vai ser... Ah! E eu ainda vou estar com amigos do Rio e amigas de Sampa. A Si e a Isa estão indo para esta aventura comigo no Rio. Não vou ter do que reclamar...

Bem, agenda montada... Mando notícias aqui no blog!

Um beijão a todos!!!
Kell Carneiro

9 de dez. de 2008

Trabalho voluntário

Galera,

Na última postagem convidei a todos a atuarem como voluntários em uma favela aqui em São Paulo, mas não é só aqui que há esta necessidade. Nem só em favela...

Se tiver alguém de outros locais que queira atuar como voluntário, pode postar os contatos em um comentário também. Hoje atuo em 08 estados (são 78 municípios) e tenho contatos para trabalho voluntário em todos estes locais. É só pedir. Os estados são: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Pará.

Sejam bem vindos!
Bjs
Kell Carneiro

Favela em São Paulo: Um cenário alternativo de trabalho!

Continuando meu caminho de atuação em projetos sociais, na mesma semana em que fui para o interior do Pará tive que atuar em uma favela em São Paulo.

Na verdade, este cenário não me espanta. Conheço várias favelas no Rio e algumas em São Paulo e estou, digamos, ambientada com este cenário. Não tenho medo de entrar em uma, mesmo se houver traficantes visivelmente armados ou armas pesadas.

Atualmente estou responsável pela implantação do projeto em que atuo em uma favela no Morumbi aqui em São Paulo. O lugar é extremante pobre. Inicialmente haviam em torno de 1.500 famílias morando no local. Com a construção de um Shopping de altíssimo luxo ao lado (o local é muito disputado, pois fica no Morumbi, ao lado de diversas mansões, e beirando a Marginal Pinheiros), vários terrenos vieram sendo desocupados e a favela diminuiu para em torno de apenas 400 famílias.

Para falar a verdade, já freqüento aquele local desde fevereiro deste ano quando o projeto começou, mas agora tenho ido quinsenalmente para reuniões com um grupo da comunidade. E não posso deixar de comentar: são pessoas maravilhosas! Nesse tipo de trabalho que eu faço não tem muito jeito. A gente convive por tanto tempo com grupos de pessoas das comunidades que acaba se apegando.

Bem, estive lá no final da semana passada. Foi uma visita no mínimo angustiante. Quando a gente chega nestes locais é como se fôssemos uma ilha de esperança, então só chegam histórias tristes, queixas e pedidos...

Lá ouvi histórias de várias adolescentes grávidas, inclusive uma que tem deficiência física. Muitas engravidaram de funcionários da construção civil que trabalharam na obra do shopping e já não estão mais por lá, deixando para trás seus filhos ainda na barriga e a mãe deles... Geralmente expulsas de casa pelos pais (ou a mãe, ou a avó, ou a cuidadora, na ausência do casal de pais), as adolescentes vão morar com amigas e namorados, ainda na favela. Passam a sofrer agressão física, mesmo grávidas, passam dias sem comer, não fazem pré-natal... Tantas histórias...

É inevitável não ficar angustida. Saí de lá convencida de que o que eu estou fazendo é ainda muito pouco. Gostaria de ajudar mais... Se todos fizessem um pouco seria tão mais fácil...

Bem, atualmente estamos organizando ciclos de palestras para orientar a comunidade, especialmente os jovens. Todos os palestrantes são voluntários (eu serei uma delas). Há necessidade de tratar de vários assuntos como planejamento familiar, maternidade na adolescência, alcoolismo, tabagismo (o assunto "droga" ainda não é bem vindo, mas chegaremos lá), mercado de trabalho, primeiros socorros, nutrição, utilização consciente da água, o papel da mulher na sociedade, aproveitamento integral dos alimentos e muitos outros...

Convido a todos que se interessem em participar como palestrantes a deixar um comentário no blog com um e-mail de contato. Será muito bem vindo!

Só posso dizer que vale à pena. Não apenas o outro é beneficiado. A gente cresce também...

Um grande beijo a todos!
Kell Carneiro

1 de dez. de 2008

Inauguração da BC de Belterra!!!

Este era meu último dia na região de Santarém no Pará. Dia 28 de novembro, uma 6a feira! E meu terceiro dia de viagem. Começamos logo cedo. Eu, Viviane e Kriz combinamos de nos encontrar no restaurante do hotel para o café da manhã às 06:30h. A saída estava prevista para às 07h.

Neste último dia já não éramos só nós três para pegar a estrada. Estávamos em dois carros e tínhamos a companhia de mais duas pessoas: um outro representante da videolar, empresa patrocinadora do projeto, e o escritor de livros infanto-juvenis Daniel Munduruku. Este é de decendência indígena e parte de sua tribo está localizada em Belterra. Levamos ele a pedido do líder da própria tribo no município.

Pegamos a estrada em direção à Belterra. Chegamos em torno de uma hora antes do início da cerimônia de inauguração que estava marcada para 09h. Foi ótimo para darmos os retoques finais nos preparativos.

A Rede Globo local esteve presente para cobrir o evento e eu e Viviane demos entrevista. Ainda não sei se vou conseguir o clipping, mas se conseguir coloco na net. A repórter ficou até o final de tudo que estava programado para a ocasião e ainda entrevistou o Daniel Munduruku, o escritor que levamos.

Na inauguração fui convidada para astear a bandeira do Pará. Fiquei supresa, pois isso não estava programado... e nervosa também! Sou muito desastrada e estava morrendo de medo de deixar o fio cair com aquela bandeira no chão bem na hora do hino nacional. E para piorar a Globo estava filmando tudo! Mas no final correu tudo bem. Não dei vexame, não.

A inauguração começou com a presença de várias autoridades locais, inclusive o Prefeito da cidade. Fiz meu discurso como sempre, chamando as pessoas que tanto tinham trabalhado e dado o seu suor por aquele projeto e que geralmente ficam no anonimato, ninguém lembra delas. Coloquei todo mundo lá na frente para ser aplaudido. Sairam todos orgulhosos!

Este é um dos momentos do meu trabalho em que fico mais feliz e sensibilizada. É quando eu posso ver o resultado do que eu tenho feito. É quando eu posso ver o carinho que as pessoas do local têm por mim. Eu estava muito feliz, a biblioteca estava linda e as pessoas realizadas com esta conquista. Tem coisa melhor?

Nas verdade saímos todos nós dali sensibilizados, direto para o hotel para pegar nossas malas e seguir para o aeroporto. O nosso embarque foi às 14h, mas eu só consegui chegar em casa às 23h. Viagem longa e muito cansativa. Mas não me queixo, vale à pena! Quando volto para casa percebo o quanto sou feliz. Feliz por ter meu cantinho, minha casa aconchegante e bem montada, cama macia, comida na geladeira, roupa legal para vestir... São coisas tão pequenas e que ninguém normalmente dá valor. Faz parte do nosso dia-a-dia e a gente nem nota mais como estas são conquistas importantes que boa parte dos brasileiros não conseguem obter.

Voltei serena, orgulhosa e muito feliz!!!

Vivi e Kriz, tenho certeza que estão se sentindo como eu. Este tipo de projeto social é mágico! Mexe com a gente de uma forma muito positiva! Ah! Combinado é combinado! Assim que a Kriz terminar de editar as fotos, nos encontraremos para um revival da viagem.

E assim consegui concluir mais uma parte do meu trabalho, mais uma meta de 2008.

Bjs a todos!
Kell Carneiro

Pindobal: linda praia do Tapajós!

Antes de continuar nossa peregrinação pela cidade de Belterra em busca de mais fotos da vida cotidiana paramos numa vendinha para beber água gelada e aproveitamos para comer um melão. Era a única coisa que tínhamos por lá para comer.

Seguimos de carro, ainda com o ar condicionado congelando, por uma estrada de floresta no acostamento e terra batida. Só era possível passar um carro de cada vez e poeira vermelha levantava a cada movimento. Esta estrada levava em direção a Pindobal, uma comunidade ribeirinha do Tapajós. Uma meia hora de estrada depois nos deparamos com uma praia incrivelmente linda: era Pindobal! Era incrível o recanto que avistamos. Apesar daquela água toda ser um rio, nós não conseguíamos enxergar a outra margem. Parecia um mar.

Em frente à praia haviam algumas casas, todas extremamente pobres! Como há desigualdade social e de distribuição de renda nesse país! Paramos em uma delas onde avistamos algum movimento. Era uma família reunida. Adultos, adolescente e crianças... além de galinhas, galos, pintinhos, cachorro, claro! Conversamos com eles e tiramos várias fotos. Todas maravilhosas! O triste era ver que as pessoas dormiam em redes embaixo de uma armação de madeira com telhado de palha, igual a uma oca. Não haviam paredes! Dormiam todos ao relento. Apesar de toda a dificuldade que o povo passa pelo interior do Brasil, eles eram uma família muito bem humorada e felizes. Estavam sempre sorrindo, brincando com as pessoas. Fomos muito bem recebidos lá.

Seguimos estrada até o final desta vila. Paramos em uma outra vendinha, um buteco, que como sempre era um anexo da casa da família. O sol estava insuportável e então trocamos de roupa para colocar o biquini. A esta altura já deviam ser uma 15:30h.

Dali pegamos outra estrada que nos levou a Alter do Chão. Aquela praia com ilhas, paisagem linda, que nós havíamos ido no dia anterior. Lá foram tiradas mais algumas fotos, sempre com o olhar sensível da Kriz Knack.

Atravessamos o rio novamente de catraia até uma das ilhas e repetimos o ritual do dia anterior: praia, água morna do Rio Tapajós, água de coco e isca de Pirarucu... Isso é que é vida!!!

Dali seguimos para Santarém em mais 40 minutos de estrada. Paramos no porto, também no Rio Tapajós, para tirar mais fotos. Lá pudemos ver o movimento dos estivadores carregando mercadoria para abastecer os barcos que levam mantimentos para os municípios onde só é possível chegar pelo rio. É incrível como a vida naquela região acontece em volta do rio e dele depende.

Ainda neste movimento de fotografar conversamos e registramos os movimentos de alguns adolescentes que estavam por lá, tomando banho naquelas águas já não tão limpas por causa dos barcos, e com uma família de pescadores. Foi neste momento em que pudemos ver uma das lendas mais fortes da amanzônia: um cardume de botos!!! Eram vários, nadando pelo rio, não tão distantes da margem. Tive vontade de mergulhar e ir nadando até perto deles, mas no final não tive coragem de fazer isso. Eles nadavam, todos próximos uns dos outros, e um deles ainda colocou o rabo para fora da água e ficou balançando. Lindos!!! Este foi o meu presente na minha provável última ida à Santarém pelo projeto.

Depois disso rumamos para o hotel já exaustas. Ainda sem almoço, tomamos banho e nos arrumamos para sair novamente. Desta vez para comer comida de verdade. Quando almoçamos já eram por volta das 20h da noite. Ainda passamos por uma quermece que estava acontecendo em Santarém. Era comemoração de Nossa Senhora da Conceição, a festa do Círio de Nazaré. Mas não ficamos nem 15 minutos lá. O cansaço era muito maior e então fomos para o hotel dormir e nos preparar para a inauguração do projeto que nos aguardava no dia seguinte...

30 de nov. de 2008

Maratona pela região de Belterra!

Acordamos cedo, tomamos café e seguimos pela entrada para chegar à Belterra. Tínhamos duas missões neste dia: conferir a organização da inauguração e arrumação da biblioteca em Belterra e fotografar a região. O que queríamos era retratar a vida das pessoas que moram por lá. A idéia era conseguir clicar as pessoas nas ruas e em suas casas, fazendo suas atividades de todos os dias, com um olhar documental. A Kriz, fotógrafa, é muito boa nisso, tem uma sensibilidade incrível para fotografar pessoas. Íamos todas nós na estrada percebendo tudo o que estava ao nosso lado. Sempre que víamos alguma cena do cotidiano, simples e rica por si só, parávamos na estrada para fotografar.

Chegamos em Belterra por volta das 10 horas da manhã. O calor já estava insuportável!!! Lá é muito quente mesmo e úmido. Em apenas 05 minutos fora do carro, que tinha um ar condicionado gelado, já estávamos pingando de tanto suor. É super desgastante o calor de lá. A gente perde as forças, a energia. Precisa beber água o tempo todo.

A biblioteca estava ficando linda! Todos os envolvidos no projeto empenhados na arrumação. Ninguém poupou esforços. Aquilo era uma conquista para eles e eu estava super feliz em ver o impacto do trabalho que eu faço para aquelas pessoas. Fui muito bem recebida como sempre, todos orgulhosos querendo me mostrar que tinham conseguido fazer tudo o que eu havia combinado com eles. A casa estava pintada, limpa e decorada. A biblioteca estava linda mesmo!

Por volta de 1 hora da tarde voltamos para o carro e fomos percorrer as vilas mais distantes daquela cidade. Precisávamos fotografar pessoas, mas não encontrávamos quase ninguém na rua. Percebemos que o sol a pino do meio dia fazia com que não houvesse nenhuma atividade neste horário. As crianças já haviam saído da escola e estavam em suas casas, o comércio quase todo estava fechado. Todos estavam se encondendo do sol. E nós na rua, cada vez mais suadas e empueiradas (afinal, as ruas são de terra vermelha que levanta e faz uma poeira quando alguém ou um carro passa). Tiramos algumas poucas fotos...

Tínhamos que mudar nossa estratégia. Resolvemos nos embranhar por caminhos mais difíceis e distantes para descobrir alguma vila ou comunidade ribeirinha. E assim fizemos...

Final de tarde no Caribe Brasileiro!

Desembarcando em Santarém, havíamos combinado de seguir direto para a praia. Assim poderíamos aproveitar o final da tarde que tínhamos livre. Claro que não viajamos 07 horas de biquini, então tínhamos que nos trocar... ali mesmo no aeroporto! O segurança não entendeu nada quando fomos, as 03 mulheres, para o banheiro e voltamos cada uma com seu modelito praia! O motorista que nos levaria até lá, o Nilton, super prestativo, já estava a nossa espera.

Colocamos as malas no carro e seguimos, todas empolgadíssimas, em direção à praia. O nome do lugar é Alter do Chão. Nessa época do ano o Rio Tapajós está bem seco e lá começam a aparecer várias ilhas de areia incrivelmente branca, onde são montados quiosques que parecem ocas, com telhado de palha e todo de madeira. Apesar do rio estar bem seco, com as águas rasas, resolvemos atravessar de barco até a ilha. São as catraias que nos levam, até 04 pessoas, mais um barqueiro remando. A travessia não passa de 5 minutos.

Lá do outro lado a vista é incrível!!! Não dá para acreditar que o Brasil tem paisagens tão maravilhosas! O pior é que a viagem até lá, a passagem aérea, é extremamente cara (ida e volta em torno de 2 mil reais!!!). Por isso é difícil ver turistas brasileiros de outras regiões indo para conhecer a região. Mas turista estrageiro, estes vão aos montes.

Já na ilha, nos acomodamos em uma das mesinhas de madeira que ficam já dentro do Rio. Sombra e água fresca literalmente! Ficamos sentadas tomando uma cerveja, água de coco e comendo iscas de peixe de água doce (minha preferência é o pirarucu) com os pés dentro d'água. A água do Tapajós é morna e transparente. A sensação é ótima!

Depois, um mergulho no Rio. Você consegue ficar sentada dentro do Rio conversando, imersa naquela água... completamente relaxante!

Lá não tem iluminação, então quando o sol começa a ir embora, já às 07 horas da noite, é hora de ir embora... agora sim, para o hotel! Fizemos o check in, tomamos um banho e já saímos novamente. Desta vez para almoçar (isso, almoçar às 08 horas da noite) numa peixaria chamada Rayana, super conhecida em Satarém. Lá comemos uma ventrecha de Pirarucu. Não sei exatamente que parte do peixe é, mas é algo como o filé, é a melhor parte, mais carnuda. Comemos um prato enorme do peixe assado na brasa, na manteiga. Não tenho nem como descrever a delícia que é! O peixe de rio e mais leve que o de água salgada. Bem, mas caro por lá é realmente a passagem aérea e o hotel. A comida já é uma pechincha! Comemos pratos muito bem servidos de peixe e não pagamos mais do que 13 reais!

A esta altura estávamos exaustas e o dia seguinte nos esperava cheio de trabalho para fazer. Seguiríamos para Belterra, nosso destino de trabalho, já na manhã seguinte. Nossa alternativa e desejo era apenas dormir. E assim fizemos...

Bom dia aeroporto!

O dia nem amanheceu e eu já estava de pé para embarcar para o meu próximo destino: Santarém! Eram 04h da manhã quando tive que levantar da cama para rumar ao aeroporto de Guarulhos. E o pior é que eu moro ao lado de Congonhas, mas este aeroporto não tem vôos para destinos tão distantes no Brasil.

Como previsto o táxi veio me buscar às 05:15h. Saí daqui com tudo pronto. Desta vez eu não estava indo sozinha. A Kriz Knack, uma super fotográfa maravilhosa, era uma das minhas companheiras para esta trip e já estava no carro. Fomos até lá conversando, ansiosas pelas experiências que viveríamos nestes 3 dias. Fui contextualizando ela da situação que encontraríamos por lá, falamos das fotos que pretendíamos tirar...

No aeroporto check in feito, café da manhã e o encontro com nossa terceira companheira de viagem. A Viviane da Videolar, representando a empresa que patrocina o projeto que eu desenvolvo em Belterra no Pará. Estávamos todas a cominho da inauguração!

É claro que no vôo, apesar de sentar juntas, quase não demos uma palavra. Dormimos praticamente a viagem inteira, que teve conexão em Brasília e escala em Manaus. Já estávamos cansadas de viajar e o dia não tinha nem começado direito ainda...

25 de nov. de 2008

Próximo embarque: destino Santarém - Pará!!!

Passei aqui rapidinho... Tenho que dormir urgentemente, pois vou acordar às 04h da manhã para ir para o aeroporto e já são quase 10 da noite! Embarco amanhã para Santarém! Na 6a feira vai ser a inauguração da Biblioteca Comunitária Ler é Preciso de Belterra e eu sou a responsável pelo projeto lá. Foram meses de trabalho até conseguir chegar na inauguração e até que enfim vai acontecer!

Amanhã é um dia só de viagem, afinal vou ter que madrugar. Mas chegando no aeroporto vou direto para a praia em Alter do Chão, o Caribe Brasileiro, que eu já descrevi aqui no blog uma vez. Não estou indo sozinha desta vez. Estou indo com a Viviane da Videolar, empresa que patrocina o projeto lá, e a Kriz Knack, uma fotógrafa MARAVILHOSA que vai registrar toda a viagem! Vamos nós três curtir uma praia no Rio Tapajós amanhã no final da tarde.

Bem, como nem tudo é festa, na 5a e na 6a feira a gente vai ter que ralar, trabalhar duro, varrer chão, ajudar a arrumar e limpar a biblioteca para a inauguração.

De lá vou tentar postar informações fresquinhas, apesar da dificuldade de acesso à internet.

Bjs e até mais!!!
Kell

23 de nov. de 2008

Natashaaaa!!!!

Amiiigaaa... é assim que ela fala e eu ainda estou morrendo de saudades dela! (Vi seu comentário e saquei que não está no Rio. Por isso é que não devo estar conseguindo falar com você.)
Essa é uma das grandes amigas e figuraça que eu não consegui encontrar... Além dela, também a Tekinha, Paty, Elvis, Marcinho, Rodriguinho, Aninha e minha afilhada Clarinha, Luana, Ju Sessa, Ju Tissen... e se eu for pensar melhor a lista vai ser enorme!!!

Galera, ainda estou morrendo de saudades de todos vocês que eu não consegui encontrar, mas agora a gente se vê em dezembro. Volto para o Rio no Natal! Ah, e podem ir armando qual vai ser a festinha depois da ceia de Natal com a família na noite de natal, como nos velhos tempos... rsrsrs

Hoje estou de molho porque o sol não ajudou! Está chovendo de novo!!! Então, fiquei curtindo minha prima e minha mãe em casa, jogando conversa fora! Agora é arrumar as malas, tentar fazer caber tudo o que eu comprei lá dentro e voltar para a minha casa, que já estou morrendo de saudades! Ah! E ainda estou levando para casa um quadro lindo que minha mãe pintou a meu pedido! Bem grandinho... Quero só ver eu embarcar com essa bagagem toda...

Bem, agora de volta à vida normal... refeita, descansada (pelo menos eu acho que sim porque diminuí a pilha aqui). Galera de sampa, estou voltando... e com saudade de vocês agora! rsrsrsrs

Bjs a todos!
Kell

Sabadão de chuva no feriado!

É! Não teve jeito. Na 6a feira voltei para casa cedo para poder acordar no dia seguinte tranqüila para ir à praia, mas o sábado amanheceu completamente nublado, chuvendo e um pouco frio!!! Nem acreditei! Frustração total...

Aproveitei que eu tinha marcado salão e fui lá, sem me preocupar em correr para a praia. Bem, fiquei loira de novo e estou amando meu novo vizoo!!! Verão é isso... pele e cabelos dourados de praia. Adoro esse clima!!! Saí de lá me sentindo de novo... rsrsrsrs

O sábado foi o dia de rever a família... pelo menos uma boa parte dela porque como é muito grande não consegui ver todos. Meu Tio Leo trouxe minha prima Lulu para passar o dia e dormir aqui comigo e fomos almoçar todos juntos... numa churrascaria, claro! Afinal, a sugestão foi minha. Alguém duvida? rsrsrs

Depois disso, o dia foi de compras. Andei muitas lojas para comprar várias coisas: biquinis, blusinhas, short, canga e já não sei nem mais o quê... Ah! E consegui comprar o chapéu que tanto queria para ir à praia, em formato de caubói, mas de palha. Lindooo!!! Espero que caiba tudo na minha mala na hora de ir embora... A esta altura nessa peregrinação fashion eu já estava com minha Tia Valéria e o Huguinho, meu primo, também. Dei uma canseira em todo mundo de tanto andar... E tomei muita chuva. O dia realmente não colaborou. Nem um mormacinho...

Depois o dia foi relax... Dormi, dormi, comi a comidinha que mamãe fez (feijão preto!!!) e dormi de novo! Depois de furar todas as programações (nada de quadra da Mangueira nem de night na Barra porque o Marcinho sumiu!!!), resolvi dar uma descida pra tomar um chopp de leve com a galera no Belmonte de novo, afinal o bar é aqui do lado. E acabei ficando por lá, degustando desta vez uma empada de bacalhau gratinada que saiu na hora! Ôôôô vidão!!!

Bjs a todos!
Kell

22 de nov. de 2008

Devota de São Jorge!

No segundo dia no Rio de Janeiro minha prioridade era ir logo cedo na igreja de São Jorge, de quem aprendi a gostar e hoje sou devota! Mesmo tendo chegado tarde na 5a feira fiz questão de acordar às 08h da manhã, como programado (aliás a única coisa programada que cumpri religiosamente... literalmente! rsrs), e ir direto para a igreja, que fica no Centro da cidade. Chegando lá fiz tudo o que tinha que fazer... rezei, acendi vela, comprei escapulário (Si, para você também!) e uns santinhos com a imagem de São Jorge para fazer um dos aniversários da Si em Sampa.

Na saída eu passei em várias lojinhas no caminho e fiz umas compras. Cada compra linda!!! Roupa de verão é bom comprar aqui no Rio mesmo. Tem variedade, coisas linas e muito mais baratas do que em Sampa.

Dali fui direto para a praia, afinal o sol estava convidativo! Marquei com uma amiga que trabalhou comigo na agência de modelo, a Tainá! Nos conhecemos com uns 17 anos (isso era eu, porque a Tainá devia ter uns 15 na época!). Ela era minha aluna na agência e depois que eu saí de lá e fui trabalhar com produção de moda ela virou minha estagiária, braço direito, fiel escudeira... Foi muito legal porque relembramos milhares de "aventuras" e perrengues que passamos juntas. Bons tempos aqueles onde éramos convidadas vips de todas as festas do Rio de Janeiro, tudo liberado!!! A gente tinha muito contexto por aqui... rsrsrs Tínhamos convite para todas as festas boas...

Eu e Tainá passamos a tarde juntas na praia, depois fomos no Buteskina onde eu consegui conversar também com uma grande amiga, a Nique! Conversa muito boa, essa...

No final da tarde precisava dar uma dormida porque eu estava morgada! Tinha dormido pouco na noite anterior. E além disso, praia cansa demais. Corri para casa...

À noite eu percebi que estava super queimada! Adorei a minha cor! É tão bom poder voltar a ficar com um tom dourado na pele...

Mais tarde Belmonte de novo com uma galera. Mas desta vez eu estava bem light. Só bebi água, acredita? E além disso, voltei para casa meia noite... Eu queria dormir cedo para curtir uma praia no sábado.

O dia foi ótimo!
Bjs a todos!
Bjs

Feriadão no Rio...

Prometi que ia postar todos os dias e não consegui... Por aqui as coisas nem sempre saem como a gente programa! Na verdade, eu não ligo muito para isso, não. Até porque eu gosto de programações improvisadas, supresas...

Bem, cheguei na 5a feira de avião porque a Simone, amigona que vinha comigo, teve um problema pessoal inquestionável e não pôde vir. (Espero que você tenha ficado bem, amiga! Quero te ver assim que chegar de volta a Sampa!) A gente acabou ficando na 4a feira à noite lá em casa, depois espetinho... só amigas colocando o papo em dia... eu, Aline e Si (sempre tem um bom papo para colocar em dia). Ah, e claro fazendo várias programações para o aniversário da Si, que a propósito está confimado para o dia 13 de dezembro, sábado, no Capital, com direito a mesa reservada, bolo e decoração especial, tudo já autorizado... rsrsrsrs Essa é uma história à parte...

Na 5a feira cheguei aqui no Rio já na hora do almoço. Direeeto para a praia... Eu e minha irmã, que resolveu acabar com os anos de ausência das areias, fomos à praia na rua em que nascemos com umas amigas de infância, quase primas... Claudinha e Karen, foi ótimo rever vocês! É show saber que mesmo quando ficamos um tempo sem falar, parece que nunca deixamos de nos ver... Isso é que é amizade...

Dali fui direto comer minha empada do Belmonte. Não queria correr o risco de ir embora do Rio sem degustar uma maravilhosa empada de carne seca gratinada no forno. Delícia, como sempre!!! E chopp gelado, claro!

À noite consegui rever uma galera maravilhosa! Galera da UNIRIO! Todos nos formamos juntos em 2001! Faz tempo, hein! Com alguns mantive contato mais próximo do que com outros. Mas adorei revê-los (Fábio, Maria, Karlinha, Lala e Dani)!!! É louco demais ver que o tempo passou e que a vida de adolescente na faculdade ficou para trás. Já não ando mais de garupa na bicicleta para ir para a aula... rsrsrs Já não temos mais confraternizações, chopadas e trotes no bar do bigode... A esta altura os papos eram casamento, filhos, separações, trabalho, carreira... rsrsrsrs Mas todo mundo muito feliz com a vida que tem!!! Adorei!

Fomos para a Lapa, mais precisamente o Lapa 40 graus, casa noturna do Carlinhos de Jesus. Jogamos uma sinuquinha (eles, eu não!), rimos muito, dançamos um pouco, conversamos e enjoamos de tanto ouvir forró!!! Era a noite do forró e só tocava isso. No início era legal ver aqueles alunos e alunas do Carlinhos de Jesus dando show na pista de dança. Depois de um tempo eu já estava desesperada querendo ouvir outra coisa, mas era só isso mesmo que ia tocar, então fomos embora!

Bem, este foi o primeiro dia... Adorei!

Bjs a todos!
Kell

17 de nov. de 2008

Tá chegando!!!

Falta um dia a menos para minha ida ao Rio! A ansiedade vai diminuindo porque começam os preparativos e isso faz parecer que a viagem já está aí.

Quero rever minha família. Estou morrendo de saudades de todos! Desde sexta-feira que falo com eles todos os dias. Agora vou poder vê-los... todos! Minha mãe, irmã, tia, tios, primos... A família é grande e eu não quero deixar de ver ninguém.

E ainda tem minham melhor amiga, a Aninha, minha cumadre, irmã... tudo! Vou poder vê-la e a minha afilhada também, que já está começando a andar e que eu tenho visto somente por fotos e vídeos. Gostaria tanto de poder estar acompanhando o crescimento dela junto com minha cumadre... Saudades demais de vocês!!! Quem sabe eu consigo levá-la à praia pela primeira vez!

Quero tirar estes dias para descansar, colocar a cabeça no lugar, minhas expectativas no lugar... As vezes é melhor se afastar um pouco de tudo para enxergar melhor as coisas. Tanta coisa tem acontecido... E nada melhor do que uma prainha decompromissada no Rio para isso! Quero estar na praia desde às oito horas da manhã até o sol se por... ouvindo o som das ondas batendo e com os pés na areia. Essa é a melhor parte. Quero voltar ao que eu era antes...

Depois disso, quero só paz e tranqüilidade, acalmar um pouco! Acho que estou precisando disso...

"I've been travelin on this road too long (too long)
Just tryin to find my way back home (back home)..."

Bjs a todos!
Kell

16 de nov. de 2008

Faltam 03 dias... Riooooo!!!

Nossa, que ansiedade!!! Faltam 03 dias para eu ir ao Rio novamente. A última vez foi em agosto e nestes meses em que estou longe já deu para morrer de saudades...

Agora que o sol está mostrando sua cara todos os dias, a ansiedade de estar lá naquelas praias maravilhosas onde cresci aumenta. A vida é outra por lá... Tem uma leveza no jeito de ser, uma forma gostosa de se relacionar com as pessoas... A amizade flui fácil! Qualquer relacionamento flui fácil! A praia junta todo mundo. Todo mundo tem o direito de se esticar lá na areia...

E o clima das pessoas... Não precisa de muita programação porque existe uma certeza inexplicável no ar de que todos vão se encontrar. Está implicitamente marcado e dificilmente alguém fura. Nada de muita coisa programada... O certo é a praia e a partir dali tudo acontece. É o chopp no Belmonte comendo aquela empada maravilhosa de siri ou carne seca, saindo da praia ainda de biquini e toda salgada. É o churrasquinho emprovisado na esquina, também depois da praia, ou até durante se ninguém aguentar esperar tanto para começar... Um pouco de samba na quadra da Mangueira ou no Lapa 40 graus, reduto do samba carioca... Bem, tudo se resolve na praia. E depois vamos de bar em bar, onde a galera estiver a gente vai ficando...

Geralmente a noite cai, mas a gente só se dá conta disso lá pelas 10 da noite, quando percebe que ainda está de biquini salgado no corpo... Uma passadinha rápida em casa só para tomar um banho e colocar uma roupa leve. No verão eu até esqueço que calça jeans existe por lá. Sair à noite? Só de short e vestidinho... Maquiagem nem precisa porque a pele já fica dourada de sol... A esta altura a marquinha de biquini já aparece e eu dou as boas vindas a ela (isso faz uma falta! rs).

Logo depois, todo mundo contuma voltar para o bar para continuar bebendo, conversando, rindo... só que dessa vez é uma prévia para a night. E a partir daí é da night para a praia, da praia para o bar do bar para o outro bar, do bar para a night e para a praia de novo... Para que fazer diferente? Assim a gente percebe o quanto a vida é tão simples e geralmente somos nós que complicamos... Esses pequenos prazeres fazem tudo ficar maravilhoso!!!

Desta vez estou levando uma nova visitante para a minha cidade. Eu e Simone vamos sair de carro para encarar esta aventura! Vou reunir a família, a galera, conhecer gente nova... E assim, levando a vida dentro de um biquini por 04 dias...

Riooooo, me espera que eu estou chegando... Saudades de todos vocês que estão aí esperando a minha chegada! Vamos matar a saudades...

Bjs a todos!
Kell

16 de out. de 2008

Carioca em São Paulo...

Quem diria! Eu não imaginava que fosse me adaptar desse jeito a esta terra... São Paulo...

Nascida e criada no Rio de Janeiro em Copacabana, indo à praia o tempo todo, o dia inteiro, rata mesmo... O sol é minha fonte de vida, o vento, a areia, a água salgada do mar, o som das ondas batendo... Tudo isso sempre foi essencial para minha vida... E à noite, a lua era a forma de trazer à tona um momento de reflexão, relaxamento... Até à noite eu ia à praia sozinha pra sentir o mar batendo, a maresia, ver a lua...

Quando chovia, temporal mesmo, eu ia para a praia e ficava embaixo da marquise de um quiosque. O calçadão de Copa geralmente deserto, se chove, só para poder ficar vendo chuva de raios... Sei que é loucura, mas era minha forma de vida... contemplação da natureza... participando dela de alguma forma.

Vim para Sampa, cidade da garoa, mesmo nos dias de sol no verão o céu não é tão zul por causa da poluição. Vivo com a garganta ruim por conta do ar seco... Mas não sei bem como esta cidade me conquistou. Poderia ter voltado para o Rio em junho deste ano e não voltei. Quero ficar, por escolha própria. Gosto daqui, da minha casa, dos meus amigos... Fui muito bem recebida e fiz amizades das quais aprendi a gostar muito. Acho que isso é o que mais me segura... e me faz sentir segura, mesmo sozinha!

É incrível como tenho me sentido feliz aqui... É a minha casa, a minha vida! Estar sozinha dá um certo medo às vezes, mas também uma certa sensação de poder, porque me sinto dona da minha vida, dos meus caminhos, mais responsável pelo meu futuro... Sucesso ou fracasso, a responsabilidade é minha! Isso tem seu lado bom.

Eu olho meu apê e agradeço todos os dias. Adoro isso aqui, meu cantinho... Bonitinho, decorado ao meu gosto... Aqui eu dou as regras. Talvez isso ajude a eu não querer deixar nada disso.

Só tenho que agradecer pela vida que tenho aqui, pelas pessoas que fazem parte da minha vida aqui. Pessoas que me ajudam e estão presentes sem terem obrigação nenhuma de fazer nada disso, simplesmente por vontade e afinidade! Adoro todos vocês (não vou colocar nomes para não deixar ninguém de fora)!!!

Não posso negar que, principalmente quando o verão volta a se aproximar, sinto muita saudade da minha praia, da minha Copacabana princesinha do mar, do respingo do mar no rosto quando a onda bate na praia... Essa sensação é boa demais!

Sinto falta também da família, dos amigos (que são muito amigos, e antigos amigos, e melhores amigos!)... e da informalizade e bom humor que a praia traz para as relações, da forma de falar, das gírias, da ginga... "Aí, brou! O cara tá de caô! Você viu aquela parada? A night tá bombando! Geral tá na pilha de ir..." Ainda bem que o Rio não está tão longe... Em novembro estou lá!

Por enquanto, vou aproveitando uma piscininha... Pegando uma corzinha para tirar essa palidez escritório que nunca me pertenceu e que agora invade a minha pele. Não tem maquiagem que dê jeito nisso! Já tentei de tudo. Só o sol mesmo...

O que posso dizer é que estou simplesmente feliz por estar aqui e lutando para continuar aqui e ser mais feliz ainda, conquistar meus sonhos...

Simplesmente feliz...

29 de set. de 2008

Belterra!!! O que o Henry Ford veio fazer aqui?















Continuando minha viagem da semana passada... fui à Belterra! Essa é uma cidade com uma história curiosa! Vou contar...

Fica no Pará, próximo a Santarém. Esse pedaço de terra que hoje é Belterra foi doado pelo Presidente Getúlio Vargas na década de 30 para o Henry Ford!!! Isso mesmo! Belterra não era território brasileiro nessa época. Era uma porção de terra que pertencia ao governo americano.

Henry Ford foi para lá e construiu uma cidade com todas as características de vila do interior dos Estados Unidos. As casas são uma gracinha até hoje, as tábuas das casas são colocadas na horizontal, todas são iguaisinhas, com um jardim na frente da casa, varanda de madeirinha... E tem hidrante na rua! As ruas são longas e eram identificadas por números, assim como as americanas. Rua 1, 2, 3... Agora os números estão sendo substituídos por nomes.

Fico imaginando que era um monte de índio por lá recebendo os americanos. Até hoje tem várias tribos por lá, imagina na década de 30! Surreal!

O interesse do Henry Ford naquelas terras era o de construir um grande pólo produtor de látex para os pneus da indústria de automóveis. E foi isso que ele fez. Ele trouxe toda a mão-de-obra americana para morar e trabalhar na cidade, engenheiros, operários... E o pessoal foi se instalando por lá.

Agora imagina um monte de americano extraindo látex do seringal!!! Não podia dar certo mesmo. Eles não dominavam a técnica e acabavam matando as árvores. Aí não conseguiam mais produzir a quantidade necessária e para amenizar a situação quiseram ser espertos! Com eçaram a misturar o látex com água ou colocar pedras dentro dos tonéis para aumentar o peso. Isso foi descoberto e o mercado de lá caiu no descrédito! Ninguém comprava mais o látex de Belterra!

Foi aí que o "Henry Ford espertinho" entregou de volta as terras para o Brasil, pegou aquele monte de americano que ele tinha trazido para cá e voltou para os States.

A cidade fica na entrada da Floresta Nacional do Tapajós e é linda!!! Só que agora é uma beleza 100% brasileira!

Agora eu tenho ido lá para implantar uma biblioteca comunitária do projeto que eu trabalho. E as pessoas são ótimas! Fizemos na semana passada um levantamento de idéias para a inauguração, que vai acontecer em novembro. Vai ter botos, sereias, Iaras e outras lendas amazônicas... Só que esta festa é surpresa! Depois eu conto...
Que história louca, não é? rs

Bjs




26 de set. de 2008

Alter do Chão - Caribe Brasileiro!!! Eu fui...

Ontem tive que ir para Santarém a trabalho novamente. Desta vez eu não estava sozinha. Fui com a Gisele, que trabalha na Videolar, empresa que patrocina nosso projeto em Belterra no Pará.

Como os horários do vôo e o tempo que se fica em um avião (SP x Santarém são quase 5 horas de viagem) faz com que a gente perca um dia viajando, a gente chegou ontem lá com um finalzinho de tarde livre. Sem almoço, cansadas, mas querendo conhecer um lugar chamado Alter do Chão. É um distrito de Santarém conhecido como o "Caribe Brasileiro". Por puro acaso a revista da Gol que estávamos lendo no avião tinha exatamente uma reportagem sobre este lugar, com fotos lindas e várias dicas. A gente foi se empolgando e resolveu ir assim que chegasse para aproveitar o final da tarde lá.

Da escala em Manaus já liguei para um motorista de táxi e pedi para nos buscar no aeroporto. Agendei tudo na hora com ele. Sairíamos do aeroporto, passaríamos no hotel para colocar um biquini (eu sempre levo um biquini para todas as viagens e descobri que a Gisele também) e depois seguiríamos direto para a praia. E foi assim que fizemos.

Chegando em Alter do Chão eu quase não acreditei. O lugar é lindo!!! Banhado pelo Rio Tapajós, que nesta época vai secando e mostrando praias de areias super brancas e água transparente com peixinhos pulando entre as pessoas, Alter do Chão realmente é fascinante!

Pegamos um barqueiro do lugar que cobra 3 reais para atravessar um pedaço do rio e fomos para uma das ilhas que surge nesta época. Realmente o lugar é maravilhoso. Água quentinha... Cervejinha gelada na beira do Rio, peixinho frito (peixes de água doce)... Esta é a vida que eu pedi a Deus! Ainda bem que eu pude conhecer Alter do Chão durante uma viagem de trabalho, porque só a passagem de ida é mais de mil reais! Caríssimo!

Ficamos lá até anoitecer e só fomos embora porque no lugar não tem iluminação nenhuma. No finalzinho da tarde quando vai escurecendo já começa o ataque dos mosquitos. E são muuitos! Foi então que resolvemos voltar para Santatém.

24 de set. de 2008

Comentários anônimos

Galera, cuidado ao postar comentários! Tem gente colocando comentário anônimo. Aí, eu não consigo saber quem escreveu e não posso responder.
Não esqueçam de assinar os comentários!!!
Bjs
Kell

20 de set. de 2008

Você sabe que ler é um privilégio?!

Você sabia que...

..."Uma criança de 3 anos de família de baixa renda ouviu 30 milhões de palavras menos do que uma criança de uma família mais favorecida. O que podemos fazer em relação a esse dado? Toda a diferença do mundo. Essa realidade muda cada vez que uma criança aprende a gostar de ler. Mas ninguém nasce gostando de ler. A construção desse hábito é um investimento de longo prazo e oferecer leitura às crianças o mais cedo possível é um primeiro passo fundamental."

Este é o texto feito pela Maria Cláudia, jornalista que trabalha com a gente no Instituto Ecofuturo, e que adorei. Você já parou para pensar isso que ela está dizendo aí?

Eu trabalho com isso (projetos de incentivo à leitura) todos os dias e, mesmo assim, quando li me senti acordando para uma realidade que eu não tinha me dado conta ainda. É por isso que estamos fazendo a campanha pelo Dia da Leitura. Se quiser participar, acessa o site http://www.diadaleitura.org.br/.

Bjs

Jaguariúna!!!

Tem horas que nem eu acredito no tamanho da minha loucura!!! E o pior é que eu tenho amigas que são loucas iguais a mim...

Ontem a Aline, amiga aqui de Sampa, me liga antes do almoço (eu no trabalho e o dia pegando fogo!) dizendo que tinha escutado numa rádio a divulgação do Red Music Festival que aconteceria no mesmo dia em Jaguariúna. Detalhe: quando perguntei a distância, ela disse que era "pertinho"!

Em minutos já éramos 4 mulheres (eu, Aline, Natasha e Simone - a mais nova componente deste grupo) confirmadas de sair do trabalho desesperadas para trocar de roupa, comprar o ingresso e seguir para Jaguariúna. E foi isso o que realmente aconteceu.

Não esperei nem mais 1 minutos depois do meu horário de saída do trabalho. A Simone já estava de carro lá embaixo me esperando e seguimos para a minha casa. Depois de banhos e maquiagens, fomos para o Shopping comprar o ingresso. E isso não foi nada fácil porque a gente não lembrava a loja que vendia e ninguém sabia informar. Tive que entrar numa lan house para achar o site, etc, etc, etc.

Bem, ingresso comprado, seguimos pela estrada rindo, bebendo, cantando, zuando e loucas para chegar rápido ao nosso destino. Só que não foi tão rápido assim. Jaguariúna fica depois de Campinas e a gente levou mais de 2 horas de estrada para chegar lá. Sem contar que acabamos "dando uma voltinha" em Campinas, mas a gente estava era muito perdida mesmo.

O lugar era aberto, estava o maior frio. E depois de entrar vimos que não estava tão cheio quanto pensamos que estaria. E pior, só tinha uma pirralhada que não passava dos 17 anos!!!! Momento de raiva logo na entrada.

Beleza, só nos restava sentar e beber, beber e beber, afinal a gente levou edredon para dormir no carro e só voltar no dia seguinte de manhã. Então, todas poderiam beber! Pois é, mas a cerveja era caaara e estava o maior frio, então cerveja gelada não descia tão bem assim. Eu fui a que ainda insistiu em beber um pouco mais...

Dando uma volta por lá começamos a perceber que tava cheio de "tiozinhos", casais de pai e mãe que estavam levando seus filhos adolescentes para os shows. Desastre maior ainda!!! Era oito ou oitenta... anos de idade!!! E cadê os homens interessantes da minha idade? Podiam estar em qualquer outro lugar, menos lá! Ah! Se alguém descobrir onde eles estão, por favor me avisem, porque eu quero saber!

Ainda zuamos um pouco aquele monte de adolescente querendo dar em cima da gente sem ter idéia da nossa idade. Zoamos também o mesmo monte de adolescente que ficava fazendo uma dancinha sem jeito, batendo o "pézinho" e "mexendo" a cabecinha, como se tivessem sendo "os gostosões"! Ri tanto... Pelo menos para isso serviu, para rir. No final até que foi divertido.

Assistimos o show do NX Zero e do Skank (este com as mesmas músicas de 10 anos atrás)! Também vimos mais dois ou três showzinhos de uma galera que cantava mal para caramba: um carinha que fazia voz fininha para cantar e um outro que nem voz tinha...

Bem, quando não dava mais para aguentar resolvemos ir embora. Ninguém queria ficar lá para dormir no carro mais. Pegamos a estrada e seguimos de volta para São Paulo. Horário de chegada em casa: mais de 5 horas da manhã, dia quase amanhecendo. Frio, frio, muito frio! E uma noite muito mal investida! Só a gente mesmo para fazer uma coisa dessas...

Mas esta foi a primeira e última! Jaguariúna e similares nunca mais (ouviu Aline?)!!! rsrsrs

18 de set. de 2008

Dia da leitura

Aí, galera!

O Instituto onde eu trabalho está fazendo uma ação em prol do Dia da Leitura, para que este dia seja criado no mesmo dia das crianças. A idéia é criar um movimento de incentivo de leitura para crianças e com crianças.

Já conseguimos fazer com que esta data vire lei aqui em São Paulo e já está quase sendo aprovada em Brasília para criar o Dia NACIONAL da Leitura.

Se quiser apoiar a campanha entra no site http://www.diadaleitura.org.br/ e deixa sua assinatura lá.

Valeu!

Bjs

14 de set. de 2008

O Melhor Lugar do Mundo

Quem gostou desse texto do Vinícius que eu coloquei aqui e quiser ler o resto pode fazer dowload do livro inteiro pela internet. Esse livro não é vendido e quem quiser pode baixar e imprimir para ler.

É possível consegui-lo pelo endereço: http://www.omelhorlugardomundo.org.br/download_livro2.php

Também pode acessar por dentro da página do Ecofuturo no http://www.ecofuturo.org.br/ e fazer o download.

Bjks
Kell

Nossos sonhos... "será que vivemos um conto de fadas?"

No Instituto Ecofuturo (onde trabalho) realizamos a cada 2 anos um Concurso de Redação para todas as escolas do país. São 175.000 escolas convidadas a participar e na última edição, a sexta, que aconteceu no ano passado, recebemos 30.000 redações de estudantes de todas as idades e professores. As 62 melhores redações foram publicadas em um livro que se chama "Inventário do que podia ser bem melhor e será: O Melhor Lugar do Mundo". O nome é grande mas o conteúdo e maior ainda porque mostra a imensidão de sentimentos e pensamentos que existem Brasil adentro...

De vem em quando, leio um ou alguns dos textos deste livro. Muitos deles são inspiradores... Mas tem um que li e que para mim virou referência. Sempre volto para ler novamente. Hoje fiz isso de novo e resolvi compartilhá-lo. É um texto de uma CRIANÇA de 12 anos e que me parece ter mais consciência do que muito adulto. Vale a pena ler...

_________________

Nossos sonhos são os mesmos

Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo, mas não há mais muito tempo para sonhar...

O tempo é curto demais para só pensar. Agir é a solução. O que temos que fazer? Não adianta chorar ou correr para a mamãe... Ela está ocupada demais, contando histórias de ninar.

Chapeuzinho Vermelho e a vovó foram comidas pelo lobo. Por que será, hein? Ele não tinha comida em casa, estava na miséria, seu quintal foi devastado pelo bicho homem...

Ora, será que vivemos um conto de fadas? Pode ser loucura acreditar que ainda exista salvação.

Imagine todas as pessoas vivendo pelo hoje, trabalhando juntas por um mundo melhor. Seria preciso matar o lobo?

Pela estrada afora eu vou bem sozinho, observando as gestantes cansadas na fila, aidéticos esperando pela solução, crianças morrendo de fome. Caçadores? Não vejo.

Decidi pegar o atalho. Vovó mora longe e o caminho não é tão deserto assim. Vejo crianças que sobreviveram, jogadas no bosque escuro, sem direito à educação. Vejo mulheres desempregadas... Também, nem servem para martelar um prego...

No meio do caminho também tinha uma pedra. Pensei, pensei, pensei. Tentei desviar. Desisti. Subi na pedra e gritei (talvez fosse a solução, já que me chamo Raimundo). "Unidos venceremos o lobo e assim teremos um lugar melhor para viver!" Foi engraçado brincar de político...

Mas ainda não era o fim do caminho. Eu não quero esse destino! Afinal, a vida que a gente quer depende do que a gente faz...

Mundo, mundo, vasto mundo... Grande e redondo como uma maçã...

Temos maça para comer, mamãe?

Muitas crianças fazem essa pergunta depois da água de batata esquentada na lata de tinta... Ainda bem que papai ganha mais de um dólar por dia.

Vinícius Gabriel Barros
12 anos
Taubaté (SP)
___________________

E eu acrescentaria... Ainda bem que eu tenho um papai, porque muitas crianças nem isso têm... e a mãe, que sustenta a família, não consegue ganhar nem 1 dólar por dia... Isso, se ela tiver um emprego!

12 de set. de 2008

Show do Paralamas!!!

Antes de continuar contando sobre Fernando de Noronha preciso falar de outra coisa...

Esta semana fui a um show do Paralamas. Confraternização da IBM com parceiros no WTC (World Trade Center) aqui de São Paulo. Foi realmente um show!!!!

O que eu estava fazendo em um evento da IBM? Pois é, muito longe da minha área... Fui com a Aline (uma amiga carioca que mora aqui em São Paulo também, bem perto da minha casa) e lá conheci a Simone, amiga dela. Ficamos andando numa "feira" de negócios de TI que estava acontendo no mesmo local até a hora do show. Depois...

Fiquei muito surpresa porque o show do Paralamas continua muuuito bom. Eu costumava ver Paralamas lá no Rio, na Praça do Arpoador. Isso faz tempo... rs E mesmo depois desse tempo não mudou nada. Adorei ouvir novamente aquelas músicas que eu ouvia quando tinha uns 13, 14 anos.

Ah! E que presença de palco do Herbert Viana. Só com o recurso da voz ele conseguiu empolgar a galera. Acho que devia ser a 3a música quando ele chamou todo mundo para dançar lá na frente e aquele salão que devia ter umas 500 pessoas de terno e gravata depois do trabalho levantou e foi.

Conheci algumas pessoas... e uma pessoa... Ipanema está bem mais próximo de São Paulo do que eu podia imaginar... Sem detalhes, ok? Só digo que foi ótimo! Valeu a pena!

7 de set. de 2008

Fernando de Noronha - um sonho real! 2º dia

No segundo dia acordei cedo. Em Fernando de Noronha só tem um hotel que é do Luciano Huck, fica próximo do Aeroporto (uma área mais deserta) e custa uma fortuna (a diária chega a 1.500 reais dependendo da época do ano). Então eu fiquei em uma das pousadas do lugar. Lá, estas pousadinhas são parte da casa da pessoa. Acho que a minha tinha somente 6 quartos, todos ocupados. Lá não deve ficar vazio nuunca!

Já no café da manhã conheci mais gente: os outros hóspedes da pousada. O café da manhã é servido na mesa de jantar da família, onde todos os hospedes comem juntos. A integração que isso provoca é incrível! Conheci um alemão, um grupo de meninas de Recife que estavam passeando por todo o nordeste... E assim, mesmo estando sozinha, em Noronha vc não se sente sozinha.

Saí dali direto para a praia mais próxima. Pedi informação no hotel e fui... sozinha! Fui andando, já que as distâncias são bem curtas. Recebi a indicação de 2 praias que ficam próximas do centrinho, na Vila dos Remédios: a Praia do Cachorro e a Praia do Meio. Assim, eu não precisaria de carro nem de barco para chegar.

Fui andando com uma sensação maravilhosa de contato com a natureza! Para onde eu me virava tinha mar! E eu que já sou uma rata de praia... rs O sol parece recarregar todas as baterias! É incrível essa sensação. Eu tentava absorver tudo o que eu estava vendo e vivendo. Aquilo é uma outra realidade...

Esta foto ao lado é da entrada da Vila dos Remédios. O prédio vermelho é da administração da ilha. Aquele "marzinho" azul que está no fundo é justamente o da praia que eu estava indo. Eu não acreditei quando vi esta imagem!!!! Era um sonho!!!

Este centro tem um monte de ladeiras e fui descendo essa, a principal e mais íngrime! Lá embaixo tem a única igreja da ilha (essa da foto) e a pizzaria que eu tinha jantado no dia anterior. Ah, lá tem também o Forró do Cachorro toda 3a feira. Soube que é muito bom e fica lotado, mas não cheguei a ir.


Fui descendo a ladeira e na frete da igreja uma moça veio falar comigo, me perguntando se eu estava gostando do passeio. Tomei um super susto! Cheguei a olhar para trás para ter certeza que ela estava falando comigo mesmo. Mas era... A gente não está acostumado a conversar com desconhecidos assim na rua, mas lá é outro mundo. Todo mundo se fala, mesmo sem se conhecer. E eu fui perceber que tem muita gente que, igual a mim, vai para Fernando de Noronha sozinho. Lá é muito fácil fazer novas amizades.

Eu e ela fomos descendo a ladeira juntas a partir daí e fomos até a Praia do Cachorro (fotos abaixo). É um pedacinho de praia encravada no meio do mato e da pedra. Lindo! Um recanto maravilhoso! Fiquei em êxtase só de olhar, de sentir aquilo!!! O mar batendo... Ah! E batendo muuuito forte. A esta altura alguém (acho que foi na pousada) já tinha me avisado que eu não devia entrar no mar neste lado da ilha. Havia chegado um Suel (já ouviu falar nisso?). É uma maré altíssima com ondas de até 4 metros de altura. Até passeio de barco estava proibido nesta parte.











Eu, que tirei esta foto de mim mesma (afinal estava sozinha!), dei um tempo na praia do Cachorro, mas não muito, já que eu queria ainda ir até a outra praia que me indicaram: a Praia do Meio.
A Praia do meio é continuação da Praia do Cachorro, mas o melhor é subir a escadaria de novo e ir por uma estradinha de terra que passa carro. Dá para ir por dentro do mar ou por cima das pedras, mas achei que era muito arriscado. Também tem uma descida pelo meio do mato que igualmente te obriga a ir por cima de umas pedras. Tentei ir por ali, mas tem muuuito lagarto no meio do mato seco. Quase tive um ataque histérico! rsrs Fiquei com medo de me assuntar com os lagartos (ergh!) e acabar rolando nas pedras. Acabei voltando e fui pela estradinha, mas este era o caminho mais longo... Quando estava no meio do caminho, já bem cançada, passou um buguy com 2 casais dentro que parou e me ofereceu carona. Mais uma vez fiquei um pouco assustada. Carona, com estranhos?! Mas vi que lá isso também é muito comum. Todo mundo dá carona e todo mundo pede carona. E lá fui eu, de carona, para o meu primeiro passeio de buguy na ilha. Cheguei na praia que eu queria rapinho.
Nesta praia tem um bar super legal: o Bar do Meio. É muito gostoso ficar por lá. Você pode tomar uma cerveja, comer uns petiscos e ficar naquela praia maravilhosa. Tudo ao mesmo tempo! Quem quer outra vida? Eu não quero... rsrs
A esta altura eu já nem lembrava mais que tinha uma reunião de trabalho algumas horas depois...
Como o tempo não estava muito estável, caiu um suuper temporal. Todo mundo que estava naquelas praias do entorno correu para se abrigar no bar. E a minha sorte é que eu já estava no bar, com a minha mesinha garantida! Foi aí que eu conheci a Victoria, uma turista inglesa que também estava viajando sozinha, e que veio a ser a minha grande companheira de viagem em Fernando de Noronha. Ela não falava absolutamente nada de português e eu me propus a judá-la. Ela sentou na minha mesa, bebemos umas cervejinhas almoçamos e jogamos conversa fora. Ela tinha contratado um ilhéu como guia. Ele também ficou lá com a gente.
Mas infelizmente chegou a hora de eu ir para a pousada tomar banho e correr para a tal reunião! Pedi um táxi! Só que os táxis da ilha (todos!!!) são buguys. Incrível isso! E lá fui eu, de táxi-buguy para a pousada. Enquanto isso aproveitei para conhecer melhor o modo de vida dos moradores de Fernando de Noronha, conversando com o taxista. E foi assim que eu tive certeza da necessidade de levar nosso projeto de biblioteca para lá. Hoje o maior problema é a falta de atividades culturais e de lazer para os jovens, o que acaba gerando alcoolismo juvenil (pinga!) e prostituição infantil. Tudo isso agravado pelo turismo.
Bem, cheguei na pousada, tomei o banho mais rápido do mundo e corri para a reunião. E isso tudo aconteceu somente até as 14h horas no segundo dia!

Fernando de Noronha - um sonho real! 1º dia




Bom, vamos à melhor viagem que já fiz: FERNANDO DE NORONHA!!! Esse lugar é um sonho...


Logo que entrei no Ecofuturo em 2006 e comecei a trabalhar no projeto de implantação de biblioteca comunitária ganhei de presente esta. Fiquei responsável por acompanhar o final do projeto em Fernando de Noronha. Esta era uma biblioteca que estava sendo considerada problemática porque fazia tempo que o projeto tinha começado lá e até aquele momento não tinha sido possível inaugurar. Sabe como é, meta que vira ano é um problema! E esta era uma delas.


Quando a gente recebe de presente um "problema" não tem como achar bom. E por isso achei um saco ter que resolver os problemas deste lugar onde não se conseguia falar com as pessoas por telefone (era uma dificuldade achar alguém) e naquela época ainda não tinha um representante forte no local que pudesse nos ajudar colocando a mão na massa. Lógico que fiquei "p" da vida com esta.


Para piorar eu tinha recebido outras com problemas como este e tinha que resolver tudo o mais rápido que pudesse. Eu entrei no final de setembro e tinha que resolver tudo até dezembro. Isso me parecia impossível!!!


Para resolver a solução era ir até lá. À distância não estava dando. Aproveitei para fazer uma peregrinação por vários locais problemáticos. Fiquei vários dias viajando e Noronha era o úlimo lugar a ir desse roteiro. Eu já estava exausta de tanta viagem e louca para ficar um pouco na minha casa recém montada em São Paulo. Por isso, detestei a idéia de ir até lá.


O meu mau humor era enorme no Aeroporto. Não tem muitos vôos para Noronha e o tempo de viagem era grande por causa de uma conexão. Ainda teve atraso (auge do caos aéreo)... Essa dificuldade de vôo me faria ficar lá por 3 dias, quando na verdade só uma manhã teria compromisso de trabalho.


Quando entrei no avião teco-teco que leva de Recife para Noronha é que eu comecei a entender que eu estava redondamente enganada. Essa seria a melhor viagem que já fiz, mesmo estando sozinha!


Logo que o avião deixa Recife a gente passa a ver só mar embaixo. São mais ou menos 1 hora e 20 minutos com essa vista. Ainda me lembro a primeira vez que avistei a ilha do alto. LINDA!!! Eu conseguia ver o fundo do mar, as pedras... Que lugar maravilhoso!!! E eu ainda de mal humor por ter que ir lá! Eu devia estar louca!

Foi aí que esta viagem de fato começou para mim. Eu estava em um clima de trabalho, ms chegando lá não tinha como continuar de terno e salto (É verdade, eu levei salto alto para ir à reunião! rs). Isso era impossível!


Eu tinha um ônibus de turismo agendado para me levar ao hotel. Lá vc não encontra táxi com facilidade. No próprio ônibus tem um guia que vai te dizendo como a ilha funciona. A gente também é obrigado a parar para assistir um vídeo sobre a ilha, que diz o que você pode e não pode fazer. Todo mundo do meu grupo estava a passeio. Só a louca aqui a trabalho! E eu, a essa altura, já não estava querendo fazer mais nada. O clima já era outro! Por mim, teria até cancelado a reunião para poder fazer um passeio de barco que demorava o dia inteiro. rs Mas como eu só estava ali para isso... rs


Bom, quando cheguei na pousada já estava de noite. E como a agência de viagem que era responsável pelo ônibus era do lado da pousada que eu fiquei, acabei conhecendo o guia e ele me deu carona até um restaurante no centro onde jantamos. Foi na Pizzaria da Vila (essa da foto ao lado), na Vila dos Remédios, o "centrinho" de Noronha, essa ilha linda que só tem 7km de estrada e muita natureza preservada.


O dia estava terminando e eu já estava achando o lugar lindo e a viagem maravilhosa!!! Bom humor total... rsrsrs Dali, tive uma ótima noite de sono, já decidida a madrugar no dia seguinte para ir à praia antes da reunião que estava agendada para 14h.

6 de set. de 2008

Rede Social de Captadores de Recursos

Recentemente criei a Rede Social de Captadores de Recursos. É um grupo de discussão na internet que qualquer pessoa interessada pelo assunto pode se cadastrar.

Neste espaço eu costumo postar várias informações sobre possíveis patrocinadores de projetos (sociais, culturais, educacionais e outros), editais abertos, vaga de emprego para captadores e informações de projetos. A idéia é que todos os membros possam fazer o mesmo para trocarmos informações.

Quem quiser entrar:

Enviar mensagem:
redecaptadores@yahoogrupos.com.br
Entrar no grupo:
redecaptadores-subscribe@yahoogrupos.com.br

Eu já comecei. Agora é a su vez...
Bjs

Próximas viagens

Fala, galera!!!

Já consegui confirmar uma próxima viagem. Dia 25 de setembro estarei a caminho de Santarém e Belterra no Pará novamente! Pois é...

O pessoal de lá é super legal e tá a mil para a inauguração da biblioteca. Como me supreenderam positivamente... No início imaginei que fosse ser super difícil conseguir finalizar o projeto lá, porque eu tive muita dificuldade para conseguir juntar as pessoas da comunidade para uma reunião. A distância também dificulta. Eu estou em São Paulo, aí organizar qualquer coisa do outro lado do país assusta. Fora que os costumes e horários que são muio diferentes...

Mas agora está tudo indo bem. Estamos entrando na fase da reforma do espaço para receber a biblioteca. Tenho certeza que ficará linda. Ela ficará em uma casa que tem uma sacada com vista para o Rio Tapajós. Imagina ler um livro à sombra de uma árvore olhando o Rio? Tudo de bom!!! Quase em frente à biblioteca támbém tem um bosque de seringueiras! Melhor, impossível!

Bom, quem quiser me encontrar por lá, sinta-se convidado! rsrs Faremos uma super reunião em Belterra no dia 26 de setembro já para marcar a inauguração do projeto. Todos estão convidados!

Aproveitando... acho que minhas idas para o Rio a trabalho que estavam previstas para este ano serão canceladas. Mas esta ainda não é uma informação definitiva.

Bom, mas na medida em que eu for confirmando as viagens, eu aviso a todos. Assim, quem quiser pode ir me encontrar. Quem sabe não nos esbarramos por aí? rs

Beijokas para todos!

4 de set. de 2008

Estou arrasada!!!!!!

Hoje tive a notícia de que um grande amigo da época de adolescência morreu. Isso faz um mês! Vitima de assalto em Macaé no Rio de Janeiro.

Márcio, que naquela época chamávamos de Jobel, era um cara super alto astral e de quem todos gostavam. É muito triste saber que pessoas boas são levadas dessa maneira!
Conheci a Fabiana hoje, noiva do Jobel. Por ela recebi esta notícia! E a você, Fabiana, manifesto minha admiração pela forma com que está enfrentando tudo isso... Tenho certeza que ele estará olhando por você lá de cima...


E isso me fez refletir....

Quanto tempo será que eu estou perdendo desse pouco tempo que temos por aqui? Será que estou fazendo o melhor para a minha vida? Será que estou me esforçando o suficiente para ser feliz todos os dias?

É incrível como todos os problemas e sofrimentos que pensei ter parecem insignificantes diante de uma situação como essa!

Não quero mais julgar as pessoas e, com isso, fazer com que elas se afastem de mim. Não quero mais tornar um sofrimento ou uma desilusão maior do que ela realmente é. Não quero mais perder tempo com picuinhas, sentimentos ruins, indiferença... São estes sentimentos que fazem com que as pessoas tenham cada vez menos consideração pelas outras. E em alguns casos como este, a falta de consideração pelo outro se manifesta na forma da violência...

1 de set. de 2008

Mania de arrumação!

Olha, essa coisa de arrumação é uma grande mania para mim. Depois dos imãs de geladeira, resolvi arrumar meu armário de roupas. Parece mentira, mas isso é uma coisa que me acalma...

Comprei uma cômoda para completar os móveis do meu quarto, nessa casa que eu não termino nuuunca de montar (pelo menos aos meus olhos). Sempre está faltando alguma coisa... Coloquei o móvel no cantinho do quarto com a televisão em cima. Antes a TV ficava em cima de um dos meus criados-mudos (e com uma alusão a Mário Prata... este ficava mudo mesmo e não tinha uma gavetinha para contar história). Só que a altura dele não deixava quem estava deitado na cama ver TV direito. Nunca conseguia enxergar as legendas dos filmes...

Bom, então comprei a cômoda e coloquei a televisão em cima. Ótimo! Altura perfeita! Agora não é mais preciso ficar deitado na mesma posição a noite inteira tentando olhar para a TV. Só que deixei ela vazia, sem nada meu dentro. Isso já tinha quase 1 mês. Na verdade, assim eu estava dando espaço para que outra pessoa enchesse. Era isso que eu queria naquele momento. Deixei... uma camisa... deixei... uma mochila... deixei... uma meia... E assim foram aparecendo coisas e os espaços da cômoda foram sendo preenchidos. Eu estava super feliz assim!

De uma forma tão repentina, pelo menos para mim, tudo sumiu dali de dentro. Ultimamente tem "sumido" tanta coisa aqui... A cômoda voltou a ficar vazia como nunca tinha sido antes. Não tinha mais nada lá dentro... nem um cheiro... nem um pé de meia esquecido... Mesmo assim continuei deixando a cômoda vazia. Dei um pouquinho mais de tempo para saber se não precisaria daquele espaço para encher de meias e camisas novamente.

O que sei é que nesse final de semana eu percebi que a cômoda só não estava cheia porque eu não queria. Na verdade eu tinha que mudar o que estava dentro dela. Coisa para colocar lá não faltava. Só eu não estava vendo isso!

E foi aí que entrou a arrumação do meu armário. Tirei tudo de dentro! Tirei mais algumas coisas para dar (faço isso praticamente todo mês). Experimentei as roupas que eu não usava há muito tempo. Separei aquilo que eu mais gosto para ficar à mão. E nesse processo de reorganização mental fui escolhendo o que eu queria colocar na cômoda. Só que dessa vez era tudo meu. Não deixei mais espaço para ninguém. E não é que no final da manhã a cômoda estava cheinha!!! Realmente só eu não enchergava a quantidade de coisa que eu tinha para colocar ali.

Eu sei que no dia que eu quiser eu esvazio tudo de novo, sem nenhum pudor. Mas por enquanto o espaço é meu e ninguém tira!!! Agora está cheio de bolsas lindas no lugar!

Resquícios do tombo

Gente!!! Minha bochecha desinchou quase toda e o roxo já está quase saindo. Mas estou bem preocupada! Ainda tem um caroço na minha bochecha. Será que eu vou ficar para sempre assim, com essa bochecha de Kiko só de um lado?!?! rsrsrs Espero que não. Ah, minha bochechinha linda...

Bem, indo ao que interessa...

Disse que ia ficar o final de semana inteiro em casa, mas não foi o que aconteceu. Acabei saindo ontem com uma amiga. Não aguentei! Fui para um pagode que tem aqui no meu bairro mesmo. Não achei que fosse gostar. Estava com o humor péeessimo!!! Mas até que foi legal!

O lugar tem música ao vivo e dj nos intervalos. E o bom que é point num domingo final de tarde. Foi bem legal! Também tem gente bem legal lá. Acabei conhecendo uma galera...

Semana que vem tem mais!

30 de ago. de 2008

Aos poucos vou começando a fazer um "garimpo" nas minhas fotos de viagens para compartilhar. Esta aí do lado é da Igreja de São Bento em Olinda. Estive lá da última vez em julho desse ano. Aproveitei um dia de sobra em Pernambuco e dei uma passadinha em Olinda antes de ir para o Aeroporto!

Bem, essa igreja é linda e tem canto gregoriano todo domingo às 10:30h. Pena que eu não podia ficar para assistir, mas pude ouvir o ensaio de longe. Não tem nada igual! Tinha também um monge suuuper estranho na porta! Ele ficava dando "tchauzinho" para as pessoas...

Eu fui com a Mariana, uma amiga que estava à trabalho comigo nesta viagem. Eu e ela contratamos um guia para nos levar pelos pontos do centro histórico de Olinda. Vale super a pena contratar estes guias por lá. Eles ficam em frente à Igreja da Sé esperando as pessoas. Não tem preço fixo, mas você pode pagar algo em torno de 20 reais que eles ficam super satisfeitos. E por esse preço eles te levam pelos altos e baixos daquelas ladeiras (e que altos e baixos!!! Lá só tem ladeira!), contando todas as histórias do local.

Além da Igreja de São Bento, passei pela Igreja da Sé, principal igreja de Olinda (todas as outras têm sua entrada virada para a direção da Igraja da Sé, como forma de demonstrar sua importância), pelo antigo mercado de escravos (era o local para onde levavam os escravos logo depois de retirá-los dos navios. Lá eles eram negociados e vendidos.), pela casa do Alceu Valença (ele fica muito por lá), pelos 4 cantos (ponto central do carnaval de lá), etc, etc, etc. Lugar lindo, aquele! Muita coisa para conhecer. Cultura na veia!

Você ainda pode comprar váaarias coisas de artesanato local, mas os preços não são os melhores. Tem uma feirinha na praia de Boa Viagem onde as coisas são mais baratas que em Olinda. Mesmo assim acabei comprando algumas "besteirinhas" para trazer...

Pena que foi só uma manhã de domingo! Dali fomos direto para o aeroporto e... de volta à São Paulo!

Idas e vindas à Manari no Sertão de Pernambuco!!


Esta é uma das cidades que mais me trouxe histórias para contar... Fiz uma grande amizade nessa viagem: Mariana, adoro você! Passamos vários perrengues juntas!
Manari é uma cidade que fica no Sertão de Pernambuco. São mais ou menos 6 horas de viagem, saindo de Recife. No verão o sol é insuportável (todas as vezes que estive lá foi durante o verão)!!! A média da temperatura dos dias é de 43 graus. Água? Nem pensar!!!! Lá não tem água encanada. É só do poço. Marronzinha... Não dá para beber.
Bem, Esta foto aí é da única atração da cidade: o circo! Olha o estado da tenda: toda remendada! Mas nem por isso deixava de ser a sensação da cidade para aquele povo tão sofrido que vive de assistencialismo do Governo Federal (a graaande maioria), cargos na Prefeitura e da agricultura (não sei o que nasce naquela terra tão seca, onde até o cacto fica marrom).
Aprendi que tem gente de vida muito sofrida, mas que não deixa de ser feliz por aí. Aprendi que a gente ainda tem muito para fazer nesse país. Aprendi que grandes amizades se fazem a qualquer momento!

Fds!!!

Tem horas que eu viajo!!! Imãs de geladeira... rsrsrs

Bem, esta semana fiquei de molho por causa do tombo! Meu rosto gigante, depois roxo... Mas agora está quase bom!

Aqui em Sampa o fds está muuuito frio! Caiu uns 10 graus de temperatura em 2 horas ontem. Agora está mais frio ainda. Ninguém tem ânimo para sair, assim! Muito menos eu que ultimamente estou devagar...

26 de ago. de 2008

Bagunçaram meus imãs de geladeira!!!

Eu sempre fui uma pessoa muito organizada. Sempre gostei de tudo no seu lugar.

Antigamente, eu era praticamente louca por arrumação e organização. Ainda continuo um pouco. Nunca soube se isso era compulsão, mas quero acreditar que não.

Pois é... Tenho vários imãs de geladeira. Eles são praticamente medidos para ficar daquela forma... a distância entre eles... o formato...

Retangular, pequeno e vertical com seu semelhante. Retangular, pequeno e horizontal, idem. Quadrado junto com quadrado. Todos juntos faziam um desenho bonito na geladeira...

De repente, antes que eu me desse conta, alguém chega bem devagar e toma conta de tudo. Vai me conquistando aos poucos... Mentira! Não foi tão aos poucos assim! Vai, eu assumo, foi bem mais rápido do que isso! E já chega bagunçando os meus imãs! Misturou tudo! Quadrado com retângulo... horizontal com vertical...

Fiquei meio desorientada com essa bagunça no início, mas depois até que o novo desenho dos imãs na geladeira não eram tão feios assim! Na verdade, àquela altura estavam me parecendo lindos! Eu já não fazia questão de colocá-los no lugar de novo. Fui deixando, deixando...

Mas não demorou muito para eu ter que cair na real! Aquele desenho estava uma bagunça! A distância entre os imãs já não era mais a mesma... Agora eles estavam ficando muito separados. Eu tinha perdido total controle da situação!

Não teve jeito! Quem bagunçou tudo acabou levando um imã embora e não voltou mais. E o desenho nunca mais foi o mesmo! Eu não consigo achar mais nenhum daqueles formatos que eu tanto gostava. Está faltando um pedaço até hoje e por muito tempo faltará, acredito. Falta um pedaço na geladeira e em mim! E eu sei quem levou o pedaço, mas não consigo fazer trazer de volta.

Vai conviver com um desenho assim!!!

Saudade da minha casa!

Estou no Rio. Na minha cidade maravilhosa! Mas por incrível que pareça tudo o que eu queria era estar na minha casinha... em São Paulo!!!

Nada como a casa da gente... E essa aqui não é mais minha, é da minha mãe. A minha está lá me esperando. Acho que vou passar o próximo final de semana inteirinho em casa só para matar a saudade.

Ainda bem que com a saudade da casa eu posso acabar, porque a outra... Essa ainda é forte!

Bjs

Continuando... o tombo ainda dói!

Bem, por causa do tombo ganhei mais dois dias no Rio. calma! mas não tem praia, não! tenho muita coisa de trabalho para fazer. E fiz!

Ah! A bochecha está melhor. Já deixou de ser de fofão e voltou a ser de Kiko! Quem sabe amanhã...

Que fim de semana!!!

No Rio... praia, praia, praia...

Estava por aqui sem muita pretenção de fazer grandes programas. Ia a uma festa... Não fui! No domingo resolvi ver uma graaande amiga minha que não via há algum tempo. Nos encontramos, mas meio sem rumo. Santa Tereza, Humaitá... Alguns amigos acabaram me ligando e chamando para sair. Nós duas resolvemos ir... Via Show! Programa trash (aquele lugar é muito ruim!), mas engraçado. Natasha nunca tinha ido lá, então resolvemos rir um pouco.

Até aí tudo bem. O problema foi a saída! Lá nesse shopping tem uma mega escadaria que leva ao estacionamento e ela é toda de pedra. Foi só eu e Natasha nos aproximarmos da beirada do primeiro degrau... Meu Deus! Não queira nem saber... Quer mesmo saber?

Foi o pior mico que eu já paguei na vida!!! Na verdade não sei bem como foi o começo. Quando vi, eu e ela estávamos literalmente rolando mais de 30 degraus de pedra pura!!! Rolando mesmo... tentando se segurar, mas na verdade o impulso do tombo só parecia aumentar!

Como falei, não sei bem como começou, nem o "durante". Só sei que no final eu estava lá deitada no chão de pedra, completamente jogada no chão... e de cara no chão! Para piorar, minha amiga estava tão jogada quanto eu, de cara tão no chão quanto à minha e ainda jogada por cima de mim. Ainda bem que eu estava de calça, mas ela... não sei nem o que apareceu embaixo daquela saia, ou melhor, o que NÃO apareceu embaixo daquela saia! Também, com um tombo daqueles...

Quando me dei conta já estava no térreo da escadaria, uns amigos meus que estavam lá correram para nos pegar. Eu e Natasha tivemos algumas horas de crise de riso... Vergonha? Nervoso? Ninguém acreditava na dor que a gente estava sentindo. Era muita! Muita mesmo!!! Mas a gente continuava rindo...

Algumas pedras de gelo depois e com a vergonha recolhida fomos para casa dormir. Eu sei, vai! Não podia dormir depois de um tombo quando se bate a cabeça! Toda mãe diz isso. Mas a gente só queria dormir porque o corpo doía muito... e o rosto também. Além disso, dormir ia ajudar a tentar esquecer a vergonha que foi aquele tombo desgraçado!

No dia seguinte, e depois de várias pedras de gelo, vem a conta do prejuízo...

A minha metade da conta:
- Um rosto muito deformado! A bochecha super inchada, machucada e deformada. Tudo dolorido! Comer? Não dá! Rir? Também não. Bocejar? Nem pensar!!! Dói o maxilar, dóem os dentes... A definição perfeita é que meu rosto estava com a bochecha do Kiko (do Chaves) só de um lado! Ah! Mas depois ainda inchou mais e aumentou a vermelhidão. A esta altura eu já estava a cara do fofão, mais do que do Kiko!
- O ombro também doía muito. Nada de carregar bolsa, peso ou escrever. Tudo doía!
- E por último o joelho. Mas esse eu nem liguei muito. Só doía para subir e descer escada.

A metade da conta da Natasha:
- Um super olho inchado e roxo!!! Se ela dissesse que apanhou de uns cinco caras grandes na rua eu acho que ninguém duvidaria.
- Ah! E eu não poderia deixar de mencionar... uma calcinha completamente à mostra!

Não tive opção a não ser passar algumas horas do dia seguinte no hospital (detesto isso!). Médico vai, médico vem... Tomografia, raio x, exame da face, anti-inflamatório, analgésico, pressão, otorrino, ortopedista, remédio para estômago...

Bem, da próxima vez eu olho vinte vezes antes de descer uma escada! E quando for descer, seguro em algum lugar. É melhor parecer uma vovó do que uma palhaça!

Bjos a todos!