Desembarcando em Santarém, havíamos combinado de seguir direto para a praia. Assim poderíamos aproveitar o final da tarde que tínhamos livre. Claro que não viajamos 07 horas de biquini, então tínhamos que nos trocar... ali mesmo no aeroporto! O segurança não entendeu nada quando fomos, as 03 mulheres, para o banheiro e voltamos cada uma com seu modelito praia! O motorista que nos levaria até lá, o Nilton, super prestativo, já estava a nossa espera.
Colocamos as malas no carro e seguimos, todas empolgadíssimas, em direção à praia. O nome do lugar é Alter do Chão. Nessa época do ano o Rio Tapajós está bem seco e lá começam a aparecer várias ilhas de areia incrivelmente branca, onde são montados quiosques que parecem ocas, com telhado de palha e todo de madeira. Apesar do rio estar bem seco, com as águas rasas, resolvemos atravessar de barco até a ilha. São as catraias que nos levam, até 04 pessoas, mais um barqueiro remando. A travessia não passa de 5 minutos.
Lá do outro lado a vista é incrível!!! Não dá para acreditar que o Brasil tem paisagens tão maravilhosas! O pior é que a viagem até lá, a passagem aérea, é extremamente cara (ida e volta em torno de 2 mil reais!!!). Por isso é difícil ver turistas brasileiros de outras regiões indo para conhecer a região. Mas turista estrageiro, estes vão aos montes.
Já na ilha, nos acomodamos em uma das mesinhas de madeira que ficam já dentro do Rio. Sombra e água fresca literalmente! Ficamos sentadas tomando uma cerveja, água de coco e comendo iscas de peixe de água doce (minha preferência é o pirarucu) com os pés dentro d'água. A água do Tapajós é morna e transparente. A sensação é ótima!
Depois, um mergulho no Rio. Você consegue ficar sentada dentro do Rio conversando, imersa naquela água... completamente relaxante!
Lá não tem iluminação, então quando o sol começa a ir embora, já às 07 horas da noite, é hora de ir embora... agora sim, para o hotel! Fizemos o check in, tomamos um banho e já saímos novamente. Desta vez para almoçar (isso, almoçar às 08 horas da noite) numa peixaria chamada Rayana, super conhecida em Satarém. Lá comemos uma ventrecha de Pirarucu. Não sei exatamente que parte do peixe é, mas é algo como o filé, é a melhor parte, mais carnuda. Comemos um prato enorme do peixe assado na brasa, na manteiga. Não tenho nem como descrever a delícia que é! O peixe de rio e mais leve que o de água salgada. Bem, mas caro por lá é realmente a passagem aérea e o hotel. A comida já é uma pechincha! Comemos pratos muito bem servidos de peixe e não pagamos mais do que 13 reais!
A esta altura estávamos exaustas e o dia seguinte nos esperava cheio de trabalho para fazer. Seguiríamos para Belterra, nosso destino de trabalho, já na manhã seguinte. Nossa alternativa e desejo era apenas dormir. E assim fizemos...
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